Ai, meu tempo, faz tanto tempo

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Ai, meu tempo, faz tanto tempo
que o meu tempo não volta mais
quando os negos de Aruanda
cantavam coros iguais
Ai, meu tempo, faz tanto tempo
que o meu tempo não volta mais
quando os negos de Aruanda
cantavam coros iguais
Nos somos pretos da capanga de Aruanda
a Conceição viemos louvar
Aranda e e e, Aranda e e a
Nos somos pretos da capanga de Aruanda
a Conceição viemos louvar
Aranda e e e, Aranda e e a
Preto velho ficava sentado
no batente do velho portão
Preto velho com sua viola
Preto velho com seu violão
Preto velho com sua viola
Preto velho com seu violão

A história da capoeira em Sorocaba

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"Menino preste atenção No que eu vou lhe dizer: O que eu faço brincando Você não faz nem zangado. Não seja vaidoso, nem despeitado. Na roda da capoeira, há, há Pastinha já tá classificado.(Ladainha de Angola do Mestre Pastinha)
                                   
Grande parte dos estudiosos da capoeira insiste na tese de que o estado de São Paulo só conheceu essa manifestação afro-brasileira a partir de meados do século XX, quando capoeiristas baianos como Mestre Ananias, Mestre Esdras Santos, Mestre Suassuna e outros fundaram seus grupos e academias na capital paulista.
À luz da análise de documentos e pela analogia dos fatos históricos essa afirmação parece insustentável. Primeiro, porque o número de escravos negros no estado de São Paulo sempre foi relevante. Segundo, é fato notório e conhecido que após a proibição do tráfico negreiro (que coincide com a expansão cafeeira) a mão-de-obra escrava da lavoura paulista será buscada na importação do escravo de outras regiões brasileiras em que o ciclo econômico esteja em decadência, como foi o caso da cultura açucareira do Nordeste e a exploração de minérios em Minas Gerais.
Sorocaba, embora não fosse atingida pela expansão cafeeira, antes possuía economia esdrúxula para a época, calcada no comércio de tropas. O número de escravos era relativamente grande, embora concentrados nas mãos de poucos proprietários.
Não há como negar, portanto, a presença marcante do escravo negro na história de Sorocaba. Luiz Mott, pesquisando os arquivos da Torre do Tombo, encontrou mesmo documentos referentes à prisão do escravo João Mulato, em 1767, pelo Tribunal da Inquisição, que estava em visita Pastoral a Sorocaba. A prisão do escravo foi pelo motivo do mesmo portar uma "bolsa de mandinga" — um patuá. Esse amuleto é conhecido por sua fama em "fechar o corpo" de quem o carrega. Dessa forma protege-se de agressão física produzida por quaisquer instrumentos. Autor do texto: Carlos Carvalho Cavalheiro. Saiba mais  

Evento no Japão

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Mestre Carlos da Associação de Capoeira Lapinha, esteve recentemente no Japão, no evento da Instrutora Solange que agora também pertence a nova associação (Capoeira Lapinha). Carlão quer manter a capoeira em alto nível e por isso, está realizando várias mudanças no que diz respeito a prática, conceitos e filosofia dessa nobre arte. Na foto ao lado, Mestre Carlos e a Instrutora Solange, prestigiam uma das autoridades presente no Batizado junto com o professor Giraia do Grupo Senzala e o graduado Corvo do Abada (esses a sua esquerda) e sua aluna. O blog apurou que Mestre Carlos tem retorno previsto para a Inglaterra no próximo dia 12 de dezembro.

Logo finalizado

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Após um intenso trabalho de pesquisa e consultas, Mestre Carlos - Presidente da Associação de Capoeira Lapinha - definiu o logo da nova associação. A partir de agora, Carlão - como é popularmente conhecido - pretente implantar novas metodologias para a prática da capoeira. Acompanhe em nosso blog essa nova etapa de vida de  Mestre Carlos.

Capoeira Lapinha

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A Associação de Capoeira Lapinha surge nesse início do século XXI com a necessidade de se rever alguns conceitos importantes sobre a capoeira. "Jogar capoeira não é apenas dar pernadas", diz Mestre Carlos, presidente-fundador da Associação de Capoeira Lapinha e que atualmente reside na Inglaterra. Carlão como é popularmente conhecido, defende a idéia de que "independente de grupos, academias nomes, a gente se reunisse de vez em quando para trocarmos novidades e ideias, pois assim todos estariam de certa forma juntos, ou seja, qualquer coisa que fosse pequena cresceria".

 

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